MESTRE EM BIOÉTICA

O Mestrado em Bioética visa formar profissionais nos diversos dilemas éticos contemporâneos que merecem os grandes avanços na área da saúde, as novas tecnologias, a legislação dos Direitos da Pessoa e as áreas do ambiente e da ecologia.

Para isso, a carreira está organizada em quatro estruturas ou núcleos disciplinares, desenvolvidos em dois anos de estudos:

Núcleo filosófico: Por meio de disciplinas como Ética Filosófica, Bases Epistemológicas, Autocompreensão do Homem, abordam-se as grandes correntes filosóficas clássicas e contemporâneas que fornecem ferramentas para a reflexão ética. Os conteúdos abrangem os primórdios da ética como filosofia aplicada, o início da Bioética em suas teorias principlistas clássicas e as visões atuais voltadas para a proteção dos direitos humanos.

Núcleo de Bioética Aplicada: As disciplinas desenvolvem conceitos relacionados à Bioética na prática médica, tanto na área da saúde quanto na pesquisa; os avanços legislativos, o trabalho nos Comitês de Bioética, as novas dimensões da responsabilidade médica e seus documentos associados, como o consentimento informado e os protocolos para tratamento de dados e Histórias Clínicas. Os grandes dilemas da pesquisa em e para a saúde, da pesquisa farmacológica e dos direitos dos pacientes também são enfocados. Outros aspectos abordados neste núcleo são os problemas de gênero nas esferas social e de saúde, o acesso à saúde reprodutiva e os dilemas em torno do aborto e da identidade de gênero. No núcleo da Bioética Aplicada também de forma complementar e integrada ao problema, são contempladas questões relacionadas à proteção ambiental, Ecologia, regime jurídico dos recursos naturais e sua dimensão ética.

Ética nas ciências aplicadas à saúde em situações de emergência: O mestrado visa também abordar os grandes dilemas relacionados com a biotecnologia e suas implicações a nível regional ou global. Também investiga as repercussões da pesquisa epidemiológica e a necessidade de respostas eficazes a situações de emergência como epidemias, pandemias, bem como a necessidade de gerar conhecimento em tempos de crise epidemiológica para alcançar avanços em tempos inadequados para o benefício da humanidade, todos dentro o quadro de proteção dos Direitos Humanos.